RELEASE

PRÊMIO SHELL DE MELHOR TEXTO

ÊXTASE é um espetáculo de teatro adulto, contemporâneo, que aborda a amizade e o questionamento sobe o uso de drogas no cotidiano de pais e filhos.

* Nome do Projeto

Êxtase, de Walcyr Carrasco – montagem e temporada

* Área de Segmento Principal do Projeto

Teatro

* Data Prevista de Início dos ensaios

13 de julho de 2015

* Data Prevista de Fim

13 de dezembro de 2015

Temporada de 3 meses (36 apresentações)

sexta a domingo

Teatro FAAP ou Teatro Folha - São Paulo - SP

capacidade média dos teatros: 400 pessoas por dia

período: meados de setembro de 2015 a meados de dezembro de 2015

ou março a maio de 2016

* Resumo do Projeto

Montagem e temporada da peça Êxtase, primeiro drama teatral de Walcyr Carrasco. Vencedor do Prêmio Shell de melhor texto em 2003, a peça tem como tema principal o cotidiano de usuários de drogas e a relação dos personagens com a família e o submundo. Nesta nova montagem, o elenco é composto por Dionisio Neto, Gorete Milagres e Gustavo Haddad e a direção é de Ivan Feijó.

Descrição

Este projeto prevê a montagem e temporada do espetáculo Êxtase, de autoria de Walcyr Carrasco. Vencedor do Prêmio Shell de melhor texto em 2003, a peça tem como tema principal o cotidiano de usuários de drogas e a relação dos personagens com a família e o submundo.

Nesta nova montagem, o elenco é composto por Dionisio Neto, Gorete Milagres e Gustavo Haddad. A direção fica a cargo de Ivan Feijó. A equipe de criação artística ainda conta com os renomados Reinaldo Lourenço (figurinos), Theodoro Cochrane (cenário) e Mônica Agena (sonoplastia).

O projeto, após montagem e ensaios num período de dois meses, prevê temporada de três meses no Teatro Folha (305 lugares). Estima-se um público de 9000 espectadores durante as 42 apresentações do período, considerando lotação média de 70%, aproximadamente. Os ingressos terão preço de R$60 inteira e R$30 meia-entrada, respeitando as regras da Lei da Meia Entrada.

O espetáculo

A peça, primeiro drama teatral escrito por Walcyr Carrasco, traz à cena a história de dois amigos que moram juntos e são viciados em drogas pesadas. Felipe (Gustavo Haddad), filho de um casal de classe média, é um estudante em crise consigo mesmo que usa narcóticos como escape. Seu amigo, Raul (Dionisio Neto), mais aprofundado no mundo das drogas, age como um avião (intermediário na transação de drogas). No aniversário de Felipe, os amigos chamam a mãe do rapaz, Camila, para a casa deles, para tentarem conseguir dinheiro para pagarem dívidas com traficantes.

Raul dá a Camila (Gorete Milagres) um bolo recheado com maconha e ecstasy, fazendo com que ela fique alterada durante algumas horas. A peça termina com um confronto entre a mãe e o filho, com ambos defendendo suas visões sobre a vida e sobre as drogas.

Porém, não há uma solução em cena, são dois pontos de vista sobre a mesma questão e é são os próprios espectadores que deverão chegar a uma conclusão.

Objetivos

- Realizar nova montagem do espetáculo Êxtase, de Walcyr Carrasco, contemplando ensaios, concepção e construção de cenografia e dramaturgia;

- Realizar temporada com 36 apresentações na cidade de São Paulo, no segundo semestre de 2015;

- Atingir um público em lotação de 11mil a 18 mil pessoas, de diversas idades, gêneros e extratos sociais;

- Contribuir para a conscientização da população sobre as consequências negativas do uso de entorpecentes;

- Contribuir para o desenvolvimento e difusão da dramaturgia teatral contemporânea, levando um texto atual, questionador e de ampla compreensão do público;

- Contribuir para a formação de público e a popularização das artes cênicas.

Justificativa do Projeto

Encenada em 2003, com direção de Caio Blat e Daniel Oliveira e 2007, com direção de Michel Bercovitch, Êxtase continua sendo um texto contemporâneo e atualíssimo. Nem parece que doze anos se passaram quando se trata da questão do uso de drogas. Noticiários pululam anúncios sobre a imensa rede do tráfico e as nefastas consequências aos usuários e à sociedade.

Em raras e esparsas campanhas antidrogas de alcance nacional, o assunto ainda é tratado com pudor e falso moralismo, longe da realidade degradante da situação. É questão emergente tratar o tema de forma realista e objetiva e fomentar a discussão do público para este importante fator presente na sociedade contemporânea, sobretudo para as novas gerações que ainda não tiveram a oportunidade de assistir ao espetáculo. E é nesse sentido que o texto de Walcyr Carrasco transita. Apesar de abordar uma situação conhecida para muitas famílias, o texto foge dos clichês e não oferece soluções morais óbvias, fazendo com que o público tire suas próprias conclusões. O fato de retratar o cotidiano dos dependentes químicos em toda sua tensão e contradição, com tons de humor negro, imprimi grande intensidade ao texto, o que lhe rendeu o prêmio Shell de melhor autor de 2003.

Mais que qualquer crítica ou prêmio, vale para o autor a frase que ouviu após a primeira montagem. Uma jovem do público aproximou-se dele e o cumprimentou dizendo: “Obrigada. Sou dependente química e você retratou minha vida exatamente como ela é.”

É preciso fazer com que as pessoas, principalmente os jovens, acreditem que vale a pena ser honesto, trabalhar e não consumir drogas, mesmo que tudo em volta diga o contrário. É preciso pensar e discutir a dependência química, a questão do uso das drogas e suas consequências. E a remontagem de Êxtase, se propõe como uma janela aberta na dramaturgia para encarar de perto essa realidade, onde muitos matam ou se prostituem em busca de uma dose maior de fuga.

Contrapartida do Projeto - Resolução SC Nº 48, de 03/08/2012

Debate sobre o tema após o espetáculo.

Seção fechada para grupos específicos, escolas.

Teatro adaptado para acesso de deficientes

Seção mensal em libras, para deficientes auditivos

Outras Informações:

Trabalhamos com cotas de patrocínio:

APRESENTAÇÃO

- patrocínio total com inserção da logomarca antes do título da peça em todo o material de divulgação (programas, convites, flyers, banner afixado na entrada do teatro;

- página inteira no programa para uso da empresa;

- cota de ingressos;

- inserção da logomarca em vídeo antes do espetáculo;

- ações de marketing no saguão do teatro (distribuição de brindes, etc);

- prioridade em citação em entrevistas;

- apenas no comercial veiculado na Rede Globo não é permitido a veiculação da logomarca da empresa;

- difusão do nome da empresa para um público A-B;

- associação do nome da empresa a um evento cultural;

CO-PATROCÍNIO

- Patrocínio parcial com inserção da logomarca em todo o material de divulgação (programas, convites, flyers, banner afixado na entrada do teatro;

- cota de ingressos;

- inserção da logomarca em vídeo antes do espetáculo;

- ações de marketing no saguão do teatro (distribuição de brindes, etc);

- apenas no comercial veiculado na Rede Globo não é permitido a veiculação da logomarca da empresa;

- difusão do nome da empresa para um público A-B;

- associação do nome da empresa a um evento cultural;

APOIO CULTURAL

- Permutas;

- inserção da logomarca em todo o material de divulgação (programas, convites, flyers, banner afixado na entrada do teatro;

- cota de ingressos;

- inserção da logomarca em vídeo antes do espetáculo;

- ações de marketing no saguão do teatro (distribuição de brindes, etc);

- apenas no comercial veiculado na Rede Globo não é permitido a veiculação da logomarca da empresa;

- difusão do nome da empresa para um público A-B;

- associação do nome da empresa a um evento cultural;

Locais de realização

Teatro Folha – São Paulo/SP

305 lugares

Teatro FAAP - São Paulo - SP

500 lugares

Plano de mídia do Teatro FOLHA:

>Anúncio da peça de uma página no caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo, na semana da estreia.

> Anúncio no Guia da Folha de São Paulo toda sexta-feira

> Anúncio no caderno Ilustrada, da Folha, edição de sábado (infantis e programação de final de semana)
OBS: como contrapartida para a Folha precisamos ceder uma cota de 100 convites em uma das sessões.

> Spot na rádio Bandeirantes

> Spot na rádio Alpha FM

> Banner na fachada do teatro

> Cartazes nos totens do shopping

> Folder mensal da programação

> Envio de e-mail marketing para os cadastrados do site a cada estreia (cerca de 62.000 cadastrados)

> Anúncio bimestral nas revistas da editora Gabel: Revista Higienópolis, Vila Nova Conceição, Perdizes e Jardins

> Filipeta eletrônica poderá ser feita para que a produção da peça possa divulgar ao seu mailing.

> Divulgação nas redes sociais (twitter e facebook), através do perfil do Teatro Folha.

> Vivo TV. Realizamos a ação Vivo Valoriza. As peças recebem divulgação no site e na TV. Como contrapartida cedemos 50 convites em uma sessão. Estes convites não são descontados de nenhuma das partes.

Para informações sobre valores e cotas de patrocínio entre em contato:

extasewalcyrcarrasco@gmail.com - clique aqui

ÊXTASE, de Walcyr Carrasco – SINOPSE

Em um apartamento devastado, com pouquíssimos móveis, bancado pela família de um deles, dois amigos e roomates – Raul e Felipe dedicam seus dias a comprar e consumir drogas pesadas. A peça começa com Felipe cheirando a cocaína de Raul, que ao voltar do supermercado e ver o que seu amigo acabou de fazer, briga violentamente com ele. Depois de discutirem, eles caem em si.

Como estão sem dinheiro, Raul tenta convencer Felipe a se prostituir para o traficante em troca de mais droga e assaltar a casa da sua sogra. Sem conseguir convencê-lo, ele tenta fazer com que Felipe peça dinheiro à sua mãe.

É o aniversário de Felipe. Raul o convence a ligar para sua mãe vir para seu apartamento comer um bolo e comemorar seu aniversário. Depois de convencê-la ele entra em crise sobre como está levando sua vida, que queria levar uma vida “normal”. Conversam sobre o complexo de Édipo. Para relaxar, Raul enrola um cigarro de maconha em um papel de Bíblia e eles fumam e conversam sobre os perigos de comprar drogas no morro, com traficantes armados e sobre a legalização das drogas. Felipe briga com Raul porque enrolou o baseado com folhas da sua Bíblia. Raul lembra que a mãe de Felipe está a caminho e decide preparar um bolo para ela. Eles arrumam a casa. Raul joga ácido e maconha no bolo. Depois de conversarem sobre seu relacionamento, Camila, a mãe de Felipe chega.

Ela analisa a situação do apartamento e sente falta de um relógio antigo. Ela dá uma correntinha para seu filho de presente e reclama que está sem dinheiro, para a decepção de Raul. Então eles cantam “parabéns a você” e ela come o bolo e, afetada pelos entorpecentes colocados nele por Raul, começa a ter delírios. Após ficar muito louca e alucinada, ela retira-se. Felipe discute com Raul sobre o ocorrido. Então, para aliviar a tensão, Raul dá um presente para Felipe: heroína injetável.

Quando eles vão começar a usar a droga, Camila volta de surpresa. Ela briga com Raul, dizendo que ele é uma péssima influência para seu filho e propões que eles se separem, ao perceber que eles estão usando drogas. Felipe resiste e questiona o que é a “normalidade” da vida e sobre a liberação do uso das drogas. Camila, condoída com a situação de seu filho, dá dinheiro para ele e retira-se.

Raul percebe que o dinheiro não é suficiente para comprar mais droga e tenta convencer Felipe a se prostituir para o traficante. Felipe se convence e se prostitui. Na volta, eles discutem e brigam violentamente.

Então Raul conta sobre seu passado “normal” e como decidiu mudar de vida relativizando o que é certo e o que errado na maneira de se viver, fazendo uma declaração de amizade incondicional a Felipe.

Ao final do espetáculo, eles usam heroína juntos, declarando a sua amizade mutuamente.